A oralidade e a busca dos efeitos de comicidade em Manolito Gafotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Tavano, Renata Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-10082007-155135/
Resumo: Apesar das diferenças existentes entre língua oral e língua escrita, ambas se interrelacionam; por isso são vistas por estudiosos da linguagem, como Briz e Marcushi, entre outros, como um continuum. Sabe-se que nessas duas modalidades encontram-se tanto o registro formal quanto o informal. Dessa forma, seria errôneo, por exemplo, dizer que língua coloquial é o mesmo que língua oral, embora se reconheça que a coloquialidade está mais presente na modalidade falada que na modalidade escrita. Logo, de forma alguma a coloquialidade é exclusiva da oralidade. Para se reconstruir um texto oral coloquial, portanto, é necessário não só lançar mão de um planejamento estilístico, como também empregar marcas próprias da oralidade e da coloquialidade, como expressões fixas, gírias, marcadores interacionais, entre outras. A análise deste trabalho, por conseguinte, consiste em identificar e analisar tais marcas no corpus. Para comprovar a presença dessas marcas, além de facilitar sua visualização, elaboramos uma tabela Outro elemento abordado nessa pesquisa, ainda que de forma incipiente, foi a questão da comicidade presente no corpus. Assim, considerando a presença da oralidade/coloquialidade e da comicidade, este trabalho se propõe a verificar, a partir da análise da relação entre ambas, de que maneira a oralidade colabora para a produção do efeito de sentido cômico no texto.