Cognição e cultura no mundo material: os Itaparicas, os Umbus e os \"Lagoassantenses\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa, João Carlos Moreno de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-26092014-160812/
Resumo: A partir de uma abordagem que considera as ciências cognitivas como um caminho eficaz para buscar compreender o homem e a cultura através de vestígios materiais, a presente pesquisa teve como objetivo central entender os processos cognitivos da relação \"homem x paisagem\", de grupos que ocuparam o Brasil durante o Holoceno Inicial, através da análise de algumas indústrias líticas. O método de análise proposto não privilegia apenas os artefatos formais destas indústrias, mas todos os vestígios líticos provenientes da vida de um artefato. As indústrias líticas em questão tratam-se das indústrias classificadas pelo Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA), nas décadas de 1960 e 1970, como pertencentes às culturas arqueológicas \"Tradição Itaparica\" e \"Tradição Umbu\", e uma indústria proveniente da região de Lagoa-Santa, Minas Gerais. Esta análise proporcionará dados que posteriormente servirão como base para compreender as razões da distinção entre estas indústrias que surgiram no Brasil entre 12.000 - 9.000 AP, além de contribuir na construção de modelos de construção de conhecimento humano em diferentes sociedades pré-históricas.