Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Sparrenberger, Irena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-29092015-103828/
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. |