Violência autoinfligida, comportamento pró social e problemas comportamentais na infância e início da adolescência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cunha, Isadora Manfrinato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-09082024-100432/
Resumo: Introdução: A violência autoinfligida, uso de internet e os problemas de comportamento internalizantes e externalizantes são demandas preocupantes e crescentes entre crianças e adolescentes. Objetivo: Investigar, na perspectiva de cuidadores responsáveis, fatores associados à violência autoinfligida, problemas de comportamento internalizantes e externalizantes (PCIE), comportamento social e uso da internet na infância e início da adolescência. Métodos: estudo analítico descritivo, transversal, com abordagem quantitativa realizado em ambiente virtual. A coleta de dados foi realizada no período de julho a novembro de 2021, por autopreenchimento de questionário sociodemográfico e psicossocial e o Questionário de Dificuldades e Capacidades de Robert Goodman - SDQ, versão para pais. Os dados foram analisados por análise estatística descritiva, testes de associação e regressão logística. Resultados: a ideação suicida esteve associada a diagnóstico psiquiátrico, comportamento autolesivo, estressor recente, PCIE, conversar sobre sentimentos, pedido de ajuda, boa comunicação com os pais, uso de internet e a redes sociais. O comportamento autolesivo foi associado ao bom desempenho escolar e a problemas de comportamento externalizantes. Os diferentes subtipos de PCIE estiveram associados a fatores diversificados ligados a aspectos do contexto familiar, diagnóstico psiquiátrico, estressores recentes, características ligadas ao uso de internet e diálogos sobre sentimentos e necessidades de apoio. O comportamento pró social dos filhos foi maior entre os que tinham crença religiosa e menor entre filhos de pais com mais idade e dos pais sem companheiro (a). O uso de redes sociais apresentou relação com a idade dos filhos e vivência de evento estressor recente. A quantidade de horas diárias na internet esteve associada à escolaridade dos pais, diagnóstico psiquiátrico na família, quantidade de filhos, crença religiosa e vivência de evento estressor recente. A supervisão no uso da internet mostrou relação com idade, sexo e crença religiosa dos filhos. Conclusão: os achados deste estudo colaboram para o entendimento dos fatores relacionados com a violência autoinfligida, PCIE e uso da internet em crianças e adolescentes e sua atuação contribuem com o direcionamento de ações voltadas promoção da saúde mental nesta população.