Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Cristiano Pedroso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-13112002-135415/
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Resumo: |
Como tentativa de elucidar os fatores ambientais que controlam a plasticidade fenotípica floral de Catasetum fimbriatum Lindley, iniciaram-se estudos fenológicos, vegetativos e anatômicos da espécie, através do acompanhamento de 45 indivíduos, sendo que trinta destes indivíduos foram coletados e posteriormente envasados, enquanto os demais foram mantidos e observados em seu ambiente natural, nas árvores do Campus ESALQ/USP, permitindo assim, traçar correlações ecológicas entre os três tratamentos instalados, com quinze indivíduos cada. O primeiro tratamento foi montado em casa de vegetação onde predominou intensa luminosidade, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. O segundo tratamento foi submetido a baixa intensidade luminosa, menor temperatura e a uma umidade relativa do ar mais elevada em relação ao primeiro. O terceiro tratamento foi mantido nas condições naturais. Ao final do experimento, pôde-se constatar a grande adaptabilidade da espécie aos diferenciados ambientes, através da formação de ecótipos, os quais tornaram-se visíveis devido a diferenças apresentadas pelos individuos principalmente na quantidade de brotos. Quanto ao trimorfismo sexual, mesmo não tendo havido a ocorrência de flores diclinas femininas, o estudo anatômico constatou a presença de agregados celulares com características meristemáticas nos ovários e ginostêmios das flores, os quais, acredita-se, caso fossem estimulados pelo ambiente durante um período necessário para definirem a expressão sexual da espécie, possivelmente através de um aumento nos níveis endógenos de etileno, permitindo desta forma a formação de flores diclinas femininas e flores monoclinas. |