Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pugliesi, Érica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-18112011-160242/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivos avaliar as práticas adotadas no gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) e como a Resolução ANVISA - RDC nº 306/04 foi incorporada aos processos em um hospital de grande porte. Para tanto, tomou-se como estudo de caso o hospital da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, por já haver um histórico de produção de pesquisas na instituição, que serviu como base para o estudo comparativo da composição dos resíduos gerados, além da evolução temporal dos procedimentos adotados para o gerenciamento no local. O método de avaliação do gerenciamento dos resíduos compreendeu uma pesquisa exploratória e documental. No desenvolvimento da pesquisa, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e aplicados questionários aos funcionários da instituição para avaliar o envolvimento dos mesmos no gerenciamento dos resíduos. Os setores do hospital foram classificados em áreas críticas, semi-críticas e não críticas para a avaliação dos riscos envolvidos. Foram identificadas as fontes geradoras, as rotinas e os processos-chave de manejo dos resíduos. Como parte dos resultados, a capacitação dos funcionários resultou na redução do volume de resíduos pertencentes ao grupo A e dos acidentes de trabalho por perfurocortantes. O hospital apresentou uma taxa de geração de resíduos inicial de 2,09 kg/paciente/dia, constituído por resíduos do grupo A (33,8%), grupo D (64,0%) e grupo E (2,2%). Após os treinamentos, a taxa de geração foi de 2,04 kg/paciente/dia, constituído por resíduos do grupo A (21,7%), grupo D (76,1%) e grupo E (2,2%). Os resíduos do grupo D foram caracterizados nos setores administrativos, onde houve o predomínio de papel e papelão, indicando o potencial de reciclagem desses resíduos. O volume de resíduos orgânicos gerados na cozinha justifica a busca de alternativas de tratamento, como a compostagem. A análise dos resultados obtidos indica que houve a incorporação parcial dos princípios da legislação no modelo implantado, apresentando resultados significativos na etapa de segregação dos resíduos. Os pontos identificados como críticos estão relacionados principalmente à necessidade de adequação da estrutura física do hospital e na sistematização de treinamentos com os funcionários e campanhas educativas com os usuários do estabelecimento, não só para atenderem às exigências legais e normativas, mas também, para a manutenção da saúde coletiva, ocupacional e do meio ambiente. |