Absorção de nutrientes e deficiências de macronutrientes e boro no crisântemo (Chrysanthemum morifolium Ramat.) cultivar Golden Polaris

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Lima, Ana Maria Liner Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-105123/
Resumo: Com o objetivo de determinar: 1º) - a curva de crescimento do crisântemo (Chrysanthemum morifolium Ramat.) cultivar Golden Polaris; 2º) - as concentrações de nutrientes, nos órgãos da planta, em função da idade; 3º) - a acumulação de nutrientes pela planta; 4º) - os sintomas de deficiências de macronutrientes e de boro, de modo a relacioná-los com a composição química da planta, foram conduzidos dois experimentos, a saber: a) um ensaio de campo, no município de Campinas, em solo tradicionalmente adubado. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado com quatro repetições e amostragens das plantas realizadas aos 6, 27, 55, 69, 83, 97, 111 e 125 dias após o plantio, divididas em hastes e folhas para serem analisa das quanto ao teor nutricional; b) um ensaio, em casa-de-vegetação, com plantas de crisântemo cultivadas em substrato de sílica e irrigadas com soluções nutritivas submetidas aos seguintes tratamentos: completo, omissão de nitrogênio, omissão de fósforo, omissão de potássio, omissão de cálcio, omissão de magnésio, omissão de enxofre e omissão de boro. O desenvolvimento dos sintomas foi acompanhado e, ao final do ciclo, as plantas foram colhidas e separadas em folhas novas, folhas velhas, hastes e inflorescências para serem analisadas quanto à concentração dos nutrientes. Obteve-se as seguintes conclusões: - o crescimento da planta é constante até o qüinquagésimo quinto dia apresentando, a partir desse período, um brusco e contínuo aumento nas hastes até o final do ciclo da cultura e, nas folhas, uma estabilização após o centésimo décimo primeiro dia; - aos 125 dias da cultura em campo, a quantidade de matéria seca estimada, produzida por planta, nas hastes foi de 17 g (68%) e nas folhas, de 8 g (32%), equivalente a um total de 25 g por planta; - nas hastes e folhas, as concentrações de nutrientes são instáveis e variam em função da idade da planta; - as concentrações de nitrogênio, potássio, magnésio, enxofre e ferro diminuem, nas hastes e nas folhas, com a idade da planta, enquanto o teor de fósforo, de pouca variação foliar, aumenta nas hastes e, o de cálcio, diminui nas mesmas, aumentando nas folhas; os elementos boro, zinco e cobre não apresentam tendência característica, mostrando grande variabilidade; - decorridos 125 dias do plantio, o acúmulo de nutrientes pelas hastes e folhas de uma planta é de: K - 689,0 mg; N - 458,0 mg; Ca - 130,0 mg; Mg - 52,0 mg; P - 46,0 mg; S - 35,0 mg; Mn - 11,0 mg; Fe - 7,0 mg; Zn - 3,0 mg; B - 1,3 mg e Cu - 1,0 mg; - a sintomatologia de carência de nutrientes aparece, em seqüência, para os elementos N, B, S, K, Ca, P e Mg, sendo mais pronunciada em tratamentos -N, -K, -8 e –Ca; - os níveis de nutrientes nas folhas, sem sintomas de carência, expressos em função da matéria seca, estão na faixa de: 1,92% e 2,25% de N; 0,08% e 0,13% de P; 2,79% e 2,87% de K; 1,18% e 1,68% de Ca; 0,70 e 0,93% de Mg; 0,10% e 0,13% de S e 56,5 ppm e 67,25 ppm de B; - os níveis de nutrientes nas folhas, com sinto mas de carência, expressos em função da matéria seca, são: 0,73% de N; 0,03% de P; 0,42% de K; 0,46% de Ca; 0,48% de Mg; 0,10% de S e 33,07 ppm de B.