Resistência silenciosa no AI-5: a luta imediata do trabalhador no interior do Estado de São Paulo registrada em processos trabalhistas (1968-1978)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Bruno Rodrigo dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-29012021-192548/
Resumo: A partir da análise de processos judiciais trabalhistas, a pesquisa intenta verificar as práticas de Resistência Silenciosa deflagradas pelos trabalhadores no interior do Estado de São Paulo, durante a vigência do Ato Institucional número 5 da ditadura militar, ou seja, no período de intervalo entre os anos de 1968 e 1978. Busca-se analisar ações como agressão a superiores, furtos, destruição de máquinas ou ferramentas, absenteísmo e atos de desídia em geral sob a ótica classista, ou seja, verificar em que medida as ações de Resistência Silenciosa são frutos da diluição da luta de classes em práticas sociais cotidianas ou, de outra maneira, se essas ações prosaicas apresentam-se como maneiras de se demonstrar descontentamento com a organização da produção ou decorrigir algo que se acredite ser injusto, uma espécie de forma não declarada de resistir à exploração à força de trabalho. Daí, o nome \"resistência silenciosa\".