Taxtomina A no controle dos vírus do mosaico do pepino e do mosaico amarelo em abobrinha de moita e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em uva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pinto, Luiz Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CMV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-04022014-111855/
Resumo: Existe uma crescente demanda por alternativas de controle de doenças para se reduzir o uso do controle químico, como por exemplo, o estudo da indução de resistência em plantas, através de fitotoxinas como a taxtomina A e outras substâncias. O vírus do mosaico do pepino (Cucumber mosaic virus - CMV) e o vírus do mosaico amarelo da abobrinha (Zucchini yellow mosaic virus - ZYMV) têm causado grandes prejuízos em culturas importantes, assim como o fungo Rhizopus stolonifer, que pode atacar diversos hospedeiros. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de se avaliar os efeitos do uso da taxtomina A como indutor de resistência em plantas. Como resultado preliminar a produção de taxtomina A pode ser aumentada utilizando-se como fonte de inóculo amostra de uma cultura liquida pré-estabelecida de Streptomyces scabies. Foram testados a aspersão de taxtomina A em plantas de abobrinha de moita, para se avaliar a proteção contras os vírus CMV e ZYMV. Também foi aspergida taxtomina A em bagas de uva \"Itália\" para se avaliar o desenvolvimento da podridão pós-colheita causada por R. stolonifer. As plantas de abobrinha de moita, mantidas em casa de vegetação, tratadas com taxtomina A não apresentaram sintomas de mosaico característico do CMV. O teste ELISA apresentou resultados negativos indicando a não presença de partículas virais em níveis detectáveis nas plantas. Com relação ao ZYMV, a taxtomina A não foi capaz de controlar o desenvolvimento da doença, pois apareceram sintomas em todas as plantas. A taxtomina A apresentou efeito in vitro sobre R. stolonifer retardando o crescimento do fungo principalmente nas duas maiores concentrações usadas. Porém, a aplicação de taxtomina A não foi capaz de proteger as bagas de uva contra o patógeno. Finalizando a taxtomina A foi capaz de controlar em 100% a incidência de CMV em abobrinha, porém não foi capaz de controlar o ZYMV em abobrinha e a podridão nas uvas causada por R. stolonifer.