Um modelo não-linear aplicado ao estudo das interações de genótipos com ambientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Chaves, Lazaro Jose
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220207-212250/
Resumo: Na hipótese de que o efeito dos ambientes sobre os genótipos na manifestação fenotípica de um caráter se dá de forma multiplicativa, um modelo não-linear que é multiplicativo em seus parâmetros genético e ambiental, foi estudado. Através de deduções matemáticas foram verificadas as possíveis implicações da multiplicatividade dos efeitos genético e ambiental sobre alguns aspectos do melhoramento de plantas. Dados de produtividade de ensaios de soja, trigo, mandioca, milho e feijão, foram utilizados com o fim de se verificar a possível aplicabilidade do modelo multiplicativo no conhecimento da natureza da interação de genótipos com ambientes. Os resultados mostraram que o modelo multiplicativo foi similar ao modelo linear de análise, com os dados tomados em escala natural ou logarítmica, na explicação dos dados de soja, trigo e mandioca. Para os dados de milho e feijão foi detectada uma certa multiplicatividade dos efeitos dos ambientes sobre os genótipos. O efeito multiplicativo dos ambientes sobre os genótipos foi responsável por 16,9% da interação de genótipos com ambientes, na média dos ensaios de milho opaco; por 9,8%, na média dos ensaios de milho normal e por 10,1%, na média dos ensaios de feijão. A transformação logarítmica não foi eficiente para remover a multiplicatividade dos efeitos dos ambientes sobre os genótipos, nestas culturas. A possível utilização dos desvios do modelo não-linear como medida da similaridade de locais para fins de zoneamento ecológico, foi verificada através da comparação desta estatística com a interação do modelo linear e a parte desta devida à falta de correlação das médias dos genótipos entre locais. Para os dados de milho e feijão analisados, os resultados de zoneamento são similares, quando se usam as três estatísticas para medir a similaridade de locais.