A arte de fazer toda qualidade de doces (Rio de Janeiro, 1850-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Larissa Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22022024-180240/
Resumo: A intensa publicação de livros de receitas doces verificada entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX, indicam a existência de um mercado editorial no setor. Este trabalho investiga o significado desse mercado editorial e a relação de tais manuais de confeitaria com a adoção de novos hábitos burgueses, por parte da elite carioca do período. O corpus documental abrange onze livros de receitas doces: Doceiro Nacional ou Arte de Fazer toda qualidade de doces; Dicionário do Doceiro Brasileiro; O Confeiteiro Popular ou Manual theorico e pratico de confeitaria e pastelaria para uso dos professionaes e particulares; Manual do Distillador e Licorista; A Doceira Doméstica; O Confeiteiro Nacional: Manual Theorico e Pratico de Confeitaria, Refinação e Pastelaria; Doceira Brasileira ou nova guia para se fazerem todas as espécies de doces; Doceira Nacional; Manual de Confeitaria; Manual da Doceira Familiar; O Cozinheiro e Doceiro Popular. Examinaremos também o papel do açúcar, matéria prima dos doces, do ponto de vista do consumo na construção das relações sociais, econômicas e culturais do período. As vertentes dos estudos de consumo adotadas na pesquisa foram elaboradas por Karl Marx, na obra Grundrisse, e por Mary Douglas, em O Mundo dos Bens: Para uma antropologia do consumo