Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Vasco Tulio de Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-13062013-102027/
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Resumo: |
A doença do edema afeta os leitões desmamados e é causada por cepas de Escherichia coli adaptadas ao hospedeiro e produtoras da toxina Stx2e. A doença do edema é caracterizada por edema de pálpebras, ataxia, pedalagem, dificuldade locomotora, e morte súbita. No presente estudo foram avaliadas 158 cepas de E. coli positivas para presença do gene codificador da toxina Stx2e isoladas de 62 animais provenientes de 13 granjas localizadas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. As cepas foram submetidas a determinação do perfil de resistência, caracterização dos genes de virulência, determinação do grupo filogenético, expressão da toxina em cultivos de célula Vero, caracterização genotípica através da eletroforese em campo pulsado (PFGE) e polimorfismo do comprimento de fragmentos amplificados com uma única enzima (SE-AFLP). Dentre as 158 cepas stx2e+ foram identificadas 83,5% (132/158) apresentando resistência a três classes de antimicrobianos ou mais. Altos níveis de resistência forma identificados contra tetraciclina, sulfonamidas e florfenicol. A frequência dos genes de virulência associados a doença do edema como a fímbria F18, por exemplo, foi baixa em relação a outros estudos. Todas as 158 cepas testadas apresentaram a expressão da toxina e efeito citotóxico em células Vero. A caracterização dos grupos filogenéticos permitiu a distribuição das cepas nos quatro grupos descritos a seguir: grupo A 27,2% (43/158), grupo B1 3,8% (6/158), grupo B2 39,2% (62/158) e grupo D 29,8% (47/158). As cepas foram caracterizadas através da PFGE e do SE-AFLP e ambas as técnicas apresentaram altos índices discriminatórios (0,98 e 0,99 respectivamente). A associação mais frequente nas duas técnicas genotípicas foi observada em relação ao animal e a granja de origem. Apesar de pertencerem a um patotipo definido (STEC) e de serem altamente especializadas em relação ao hospedeiro, o suíno, foi observada uma grande variabilidade genética e de perfis de resistência entre as cepas de E. coli estudadas. |