Produção e decomposição de coberturas vegetais de inverno e sua influência na infestação  e fitossociologia de plantas daninhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Marcolini, Livia Weyand
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-09092009-144819/
Resumo: Além dos aspectos relacionados à proteção do solo, as coberturas vegetais, vivas ou mortas, também contribuem para a redução da infestação de plantas daninhas no período da entressafra. Com o objetivo de analisar o potencial de espécies utilizadas como coberturas vegetais de inverno no manejo de plantas daninhas, conduziram-se dois ensaios em áreas pertencentes ao Departamento de produção Vegetal da ESALQ/USP, em Piracicaba SP, durante o ano de 2008. As espécies usadas como culturas de cobertura foram: Raphanus sativus L. (nabo forrageiro), Helianthus annuus L. (girassol), Avena strigosa Schreb (aveia preta), Avena bysantina L. (aveia amarela), Vicia sativa L. (ervilhaca) e Sorghum bicolor L. Moench (sorgo forrageiro), sendo que esta última espécie não foi utilizada em um dos ensaios. Realizaram-se nos dois ensaios estudos fitossociológicos, avaliações referentes à quantificação de massa seca produzida pelas coberturas, identificação e levantamento de plantas daninhas e avaliação da taxa de decomposição das coberturas. As comunidades de plantas daninhas apresentaram modificações em sua composição florística de acordo com o tipo de cobertura utilizado. D. horizontalis foi a principal espécie no primeiro ensaio, com os maiores valores de importância relativa acumulada, enquanto que G.parviflora se destacou no segundo ensaio. Verifica-se que o cultivo de culturas de cobertura durante a entressafra pode contribuir para a redução de infestação de plantas daninhas na cultura subseqüente. O girassol apresentou o melhor potencial de produção e quantidade de massa seca por hectare, no entanto as aveias, amarela e preta, demonstraram ser as coberturas com maior potencial de supressão de plantas daninhas. E estas mesmas espécies foram as que demoraram mais tempo para se decompor, apresentando tempo de meia vida superior ao das demais coberturas, ou seja, foram necessários, em média, 144 e 119 dias para a decomposição de metade da quantidade da fitomassa da aveia amarela e preta respectivamente. As coberturas de ervilhaca e nabo foram as cobeturas que apresentaram decomposição mais acelerada.