As colônias de imigrantes na Província do Paraná, 1854-1889

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Nishikawa, Reinaldo Benedito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-16072015-111650/
Resumo: No ano de 1853, a Província do Paraná se emancipou administrativamente de São Paulo. A recém província passou então a se ocupar do processo de povoamento de seu território, ainda em sua grande maioria despovoados, pois na concepção da época, os indígenas que havia no território não participavam dessa contagem. Levando-se em conta as iniciativas criadas pelo fim do tráfico de escravos e da Lei de Terras, ambas aprovadas em 1850, o projeto colonizador do Paraná teve início. É válido lembrar que já haviam regiões colonizadas antes de 1853, mas o objeto de estudos de nosso trabalho condiz com o surgimento da província independente até o final do Império brasileiro. Dessa forma, buscamos apresentar as colônias formadas na província do Paraná entre 1860, ano em que se constituí a primeira colônia pós emancipação até 1889, onde o recorte de nossa tese é proposto. Obviamente que não é possível ignorar os períodos anteriores e posteriores para melhor contextualizar esse processo. As colônias estudadas em nosso trabalho também têm suas próprias características, ou seja, são colônias formadas, em sua maioria, por europeus, baseadas na pequena propriedade e como objetivo específico o abastecimento do mercado interno. A existência dessas colônias indica um trabalho, ao menos em parte, eficiente por parte do governo provincial e de seus agentes de colonização no processo de atração dessa desejada e esperada mão de obra. No recorte cronológico proposto, ficaram vivendo nesses espaços pouco mais de quatorze mil colonos distribuídos em sessenta e oito colônias. Nosso objeto de estudos, portanto, foi analisar esses imigrantes em seus espaços, buscando relacionar características como sexo, idade, etnia, religião, bem como a estrutura fundiária que se formou nos lotes de terras e a produção que essas colônias conseguiam produzir e se as mesmas tiveram possibilidades de prosperar e manter uma certa autonomia desejada por todos os envolvidos.