Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Samuel Luna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-21052013-161130/
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Resumo: |
Introdução: A avaliação dos riscos a saúde da população associados a exposição aos poluentes de origem veicular é, ainda, um importante desafio para pesquisadores e formuladores de políticas públicas de saúde e ambiente. Objetivos: Estudar a associação espacial das internações por doenças respiratórias e a poluição relacionada ao tráfego no município de São Paulo. Método: Dados de internações hospitalares por doenças respiratórias do sistema público e privado, no periodo de 2004-2006, foram georreferenciados por endereço do paciente. Foram selecionados os CIDs J20-J22 e J40-J47 para crianças menores de 5 anos e os diagnósticos J40-J47 para idosos com idade superior a 64 anos. A área urbana do município foi dividida em uma grade com células de 500mx500m e calculada a densidade de tráfego. Variáveis populacionais, socioeconômicas e o IDH foram convertidos da base de setor censitários para a grade, usando o ArcGIS ArcInfo 9.3. Análise de clusters foi realizada usando o modelo discreto de Poisson para o cálculo do risco esperado para cada grupo etário, com o uso do Software SaTScan v8.0. Para estudo da dependência espacial entre a taxa de internação por respiratórias em cada subgrupo e a densidade de tráfego total foram empregados o índice de Moran (I) e o Local Indicator for Spatial Autocorrelation (LISA), utilizando o software OpenGeoDa 1.2.0. A análise de regressão espacial entre a taxa de internação em cada grupo e a densidade de tráfego foi realizada utilizando o Pacote R R Core Team (2012). Resultados: Foi encontrada associação espacial significativa entre o risco de internação por doenças respiratórias em crianças menores de 5 anos e a densidade de tráfego no município de São Paulo. Para idosos, com idade superior a 64 anos, os resultados não foram significativos. As análises de cluster e de autocorrelação espacial mostraram padrões espaciais diferenciados para crianças e idosos. A análise de autocorrelação (I de Moran) evidenciou maior associação entre internações por doenças respiratórias e densidade veicular para crianças do que para idosos. Os resultados da análise de regressão espacial mostrou associação positiva entre a taxa de internações em crianças e a densidade de tráfego, quando controlado pelo IDH-M. No caso de idosos, o coeficiente de regressão foi negativo. Conclusão: A poluição relacionada ao tráfego configura-se como importante fator de risco à saúde de crianças na cidade de São Paulo e medidas de redução das exposições bem como de redução dos fatores de vulnerabilidade devem ser priorizadas |