Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cirino, Douglas William |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-14082021-154639/
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Resumo: |
A maior parte da população mundial vive em cidades, e estima-se que até 2050 sejam mais de 6,5 bilhões de pessoas habitando ambientes urbanos. O contato das pessoas com o verde tem se tornado cada vez mais escasso, o que pode levar ao aumento das taxas de adoecimento das populações urbanas. A importância do verde urbano na regulação da saúde dos moradores já é bem estabelecida, através dos chamados Serviços Ecossistêmicos. A dose de verde necessária para o bem-estar pode variar de acordo com diversos fatores ambientais e espaciais, mas estudos sobre o efeito da distribuição e do tipo de vegetação sobre a saúde ainda são incipientes. Investigamos como algumas doenças comuns do sistema respiratório e cardiovascular estão ligadas à cobertura e à distribuição do verde na maior megacidade do hemisfério sul, São Paulo, Brasil. A distribuição do verde pode ser acessada através do compartilhamento (land sharing) e da segregação (land sparing) de áreas verdes com áreas construídas. Desenvolvemos uma forma inovadora de mensurar de forma contínua os níveis de land sharing e land sparing para ambientes urbanos com base em índices de vegetação e associamos essas métricas às taxas de internação. Encontramos que para doenças cardiovasculares estratégias land sharing, onde a vegetação está difusa pela cidade, propiciando maior contato entre os moradores e o verde, têm a capacidade de diminuir as taxas de internação, assim como a presença do verde tem a capacidade de diminuir as taxas por problemas pulmonares. Para doenças no sistema respiratório superior, áreas abertas parecem ter um efeito de diminuição nas taxas de internação, enquanto áreas densamente vegetadas apresentaram um efeito de aumento nas internações por esta causa. Em linhas gerais os serviços ecossistêmicos prestados pelas áreas verdes parecem ser maiores que os desserviços, e áreas da cidade que propiciem maior contato com a natureza podem ter um papel na diminuição das hospitalizações. |