Graus de auto-percepção da saúde bucal e distribuição da doença periodontal e das perdas dentárias em mulheres no climatério

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Tirlone, Andrea
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-26102023-170230/
Resumo: Objetivo. Conhecer os graus de auto-percepção da saúde bucal e a distribuição da doença periodontal (extensão e severidade) e das perdas dentárias em mulheres no climatério em um ambulatório especializado. Métodos. Foram estudadas 94 mulheres no climatério, com idade entre 35 e 65 anos. A sondagem periodontal foi usada para medir a extensão e a severidade da doença periodontal e o exame clínico para verificar os dentes perdidos. As mulheres foram divididas em grupo da transição menopausal: caracterizado pela presença de ciclos menstruais irregulares e grupo após a menopausa: caracterizado pela ausência de menstruação por mais de 12 meses consecutivos. A coleta de dados utilizou protocolo de triagem inicial e completa com o intuito de descrever a população em estudo. A condição periodontal foi avaliada pelo Índice de Extensão e Severidade da Doença Periodontal (ESI) e os dentes perdidos foram verificados durante o exame clínico. As variáveis foram avaliadas de forma descritiva e por estudo de média, erro padrão e valores mínimo e máximo. Para comparar o total de dentes perdidos e a extensão e severidade da doença periodontal segundo o estado hormonal, utilizou-se os testes de Mann-Whitney ou Kruskai-Wallis. Resultados. As mulheres apresentaram em média 11 dentes perdidos; quanto a doença periodontal, verificou-se extensão de 83% e severidade de 2,3 mm de perda de inserção periodontal. A perda dentária foi maior nas mulheres que nunca receberam orientação sobre escovação, seja na transição menopausa! ou após a menopausa e nas mulheres após a menopausa que não usavam fio/fita dental. Conclusão. As mulheres foram acometidas pela doença periodontal e pelas perdas dentárias anos antes de adentrarem ao climatério. A auto-percepção esteve prejudicada pela falta de informação da população quanto ao desenvolvimento da cárie, da doença periodontal e orientações sobre escovação dentária, repercutindo em expressiva perda dentária e em questão periodontal bastante comprometida (extensão=83%; severidade=2,3 mm).