Planejamento e gestão estratégica de associações de interesse privado do agronegócio: uma contribuição empírica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Conejero, Marco Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-31052011-180320/
Resumo: O início do século XXI reservou às associações de interesse privado (AIPs) um novo papel. Além de coordenar os sistemas agroindustriais para sua competitividade, os órgãos de representação passaram a ser cobrados por sua iniciativa e liderança na área de sustentabilidade. Essa nova mudança ambiental traz novamente a necessidade de re-planejamento das associações setoriais com desenvolvimento de novas competências. Para o entendimento desse processo, definiu-se como problema de pesquisa a seguinte questão: Como as associações de interesse privado no agronegócio coordenam suas cadeias de valor? Como elas se planejam e organizam internamente para atingir esse objetivo central? A pesquisa empírica fez uso do método do estudo de caso para estudar oito associações setoriais no Brasil, Argentina e Colômbia, relacionados às cadeias produtivas da soja, cana e café. A análise dos casos e o contraste com o referencial teórico permitiu a compreensão de como pode se organizar uma associação de interesse privado para exercer o seu papel de coordenação setorial com eficiência e eficácia. A sobrevivência no longo prazo de uma AIP depende da garantia de que o benefício entregue individualmente a um associado seja superior a sua taxa associativa. Para evitar os conflitos internos e os custos de \"agência\", a AIP precisa oferecer uma estrutura de governança adequada bem como dividir os incentivos seletivamente por grupo estratégico representado. Deve para tanto ter um sistema de inteligência competitiva para fazer uma análise do ambiente de negócios e da cadeia de valor, mas também cuidar da análise interna, para que os associados estejam satisfeitos em termos de participação no processo de tomada de decisão e, principalmente, com os benefícios recebidos.