Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Saul Hissaci de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-07102021-145604/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta um estudo acerca da evolução da textura cristalográfica durante o processamento da liga de alumínio AA 7108. As amostras foram recebidas na forma de barras extrudadas a quente e caracterizadas com as técnicas de microscopia óptica de luz polarizada, microscopia eletrônica de varredura, condutividade elétrica e ensaios de microdureza Vickers. A textura cristalográfica das amostras extrudadas foi estudada via difração de elétrons retroespalhados (microtextura) e difração de raios - X (macrotextura). Observou-se que existia variação de textura cristalográfica ao longo da espessura da barra extrudada: enquanto uma textura de componente Cubo foi encontrada na superfície de extrusão, uma componente adicional do tipo Goss foi encontrada na região correspondente ao centro da barra. Após caracterização inicial, as amostras foram solubilizadas a 490°C por 5 horas e, em seguida, estudou-se a variação de dureza e de condutividade elétrica dessas amostras com o passar do tempo. Observou-se (por meio do aumento da dureza) a elevada capacidade de envelhecimento natural do material. Percebeu-se também que, ao contrário do poderia se esperar, as amostras solubilizadas possuíam condutividade maior do que as amostras naturalmente envelhecidas. A seguir, as amostras solubilizadas foram laminadas a frio utilizando-se duas reduções de espessura (33,7% e 63,6 %), sendo que cada redução foi obtida variando-se o número de passes. As amostras laminadas com maior número de passes mostraram tendência à formação de uma componente de textura Goss , enquanto as amostras laminadas com um menor número de passes apresentaram maior dispersão de componentes de textura, tendendo, além da componente Goss, formar a componente do tipo Latão . Após recozimento a 490°C, observou-se que as amostras deformadas com maior velocidade apresentaram microestrutura parcialmente recristalizada e textura com intensa componente (113) , enquanto as amostras deformadas com menor velocidade apresentaram intensa recuperação e mantiveram a textura próxima à Goss além de outras componentes ao longo da fibra . |