Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Malki, Yara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-21052007-150153/
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Resumo: |
Este trabalho examina os testes psicológicos, especialmente em sua relação com a educação, à luz da Teoria Crítica da Sociedade, tanto a partir de seus conceitos internos como das condições sociais e históricas que possibilitaram sua criação. Duas análises são fundamentais, ambas baseadas em Horkheimer e Adorno: primeiro, a da contradição histórica do movimento da razão ocidental, examinada a partir da Dialética do Esclarecimento; segundo, do emprego de métodos estatísticos e tipológicos em pesquisas nas ciências humanas. Como resultado da reflexão, concluiu-se que o conflito entre métodos quantitativos e qualitativos na psicologia mostra-se falso, pois servem para fins diferentes. A "naturalização", a tipologização e a indiferenciação do homem no mundo moderno não devem ser atribuídas aos testes psicológicos. Estes carregam em si a contradição do esclarecimento, de servir à humanidade e ao mesmo tempo à sua barbarização. Apresentam-se nesta dissertação, ainda, alguns autores críticos aos testes e, como ilustração, uma pesquisa bibliográfica sobre os testes em dois periódicos brasileiros educacionais e dois psicológicos. Verificou-se que os testes são empregados e criticados predominantemente aderidos a seus aspectos regressivos, sem que se pudesse pensar sua transcendência, apesar das mudanças observadas na psicometria atual. |