Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Deise Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-07082019-093352/
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Resumo: |
Introdução: As quedas hospitalares interferem na funcionalidade do paciente durante e após a hospitalização. Nosso objetivo foi verificar se uma escala de identificação do risco de quedas (Morse Fall Scale) e um teste de avaliação de equilíbrio dinâmico (Mini-BESTest) identificam os idosos caidores durante e após hospitalização. Método: Trata-se de um estudo coorte prospectivo com análise retrospectiva. Participaram 154 idosos (>=65 anos) internados em duas enfermarias não cirúrgicas de Clínica Médica e Geriatria de um Hospital Universitário de porte extra. Foram realizadas avaliações do Mini-BESTest e da Morse Fall Scale (MFS) na admissão e na alta hospitalar. O acompanhamento das quedas foi feito por telefone em 1, 3 e 6 meses após alta hospitalar. Resultados: Os idosos foram divididos em: caidores (Grupo Q, n=5) e não caidores (Grupo NQ, n=149) na hospitalização. Na admissão não houve diferença significativa entre os Grupos Q e NQ nas ferramentas avaliadas (Mini-BESTest Q=23, NQ=20, p=0.85; MFS Q=25, NQ=15, p=0,87) e na alta hospitalar apenas na MFS (Mini-BESTest Q=20, NQ=22, p=0,22; MFS Q=50, NQ=25, p=0,01). Nos domínios \"Respostas Posturais\" do Mini- BESTest e nos domínios \"Histórico de Quedas\" e \"Tipo de Marcha\" da MFS houve diferença entre Q e NQ na alta (respectivamente, =0,02; p=0,01; p=0,02). Foi realizada uma subanálise com pareamento de dados por gênero, idade e comorbidades e também não foram encontradas diferenças clínicas, demográficas e nos escores das escalas entre os grupos Q (n=5) e NQp (n=10) (p > 0,05). Na predição de quedas pós-alta o Mini-BESTest apresentou AUC=0,53, p=0,50, sensibilidade 48,8% e especificidade 59,5%, já a MFS apresentou AUC=0,56, p=0,20, sensibilidade 44,2% e especificidade 72%. Houve um aumento de caidores nos 6 meses de Follow-up (11,2%, 15,6% e 17,1%;), e os pacientes com baixo risco de queda pela MFS tiveram mais quedas no Follow-up do que os pacientes de alto risco. Conclusão: Mini-BESTest e a Morse Fall Scale não identificaram os idosos caidores durante e após a hospitalização, apesar de alterações nos domínios na alta hospitalar e do aumento de quedas no Follow-up |