A produção de sentidos sobre inovação: estudo de caso sobre a Agência USP de Inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rodrigues, Pedro de Cillo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-11052015-172456/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo desenvolver um estudo de caso sobre a Agência USP de Inovação, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade de São Paulo, compreendendo o período que vai da abertura democrática nos anos 1980, quando se inicia o projeto de modernização da USP, até os dias atuais com o fortalecimento do debate sobre a inovação no interior das universidades e a obrigatoriedade dada pela Lei Federal nº 10.973 de 2004 de que toda universidade deve dispor de um NIT. O foco central está em entender quais são os sentidos de inovação que são implementados a partir do ambiente universitário. Com esse intuito, o trabalho procura: desenvolver um debate sobre o conceito de inovação e quais as suas interpretações possíveis; reconstruir o processo histórico que levou à criação da agência no ambiente universitário; realizar uma caracterização detalhada da agência e de suas atividades; e analisar os discursos e propriedades dos principais agentes que compõem o órgão em análise. Para tal, foram realizadas entrevistas com agentes que fizeram parte do grupo de trabalho responsável pela discussão da criação da agência, com membros dos conselhos da agência e com outros atores que tratam de inovação no ambiente universitário. As conclusões apontam para o fortalecimento da agência e de suas atividades no ambiente universitário nos últimos anos e para o entendimento de inovação como inovação tecnológica e/ou como invenção comercializada.