Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Renê Coppe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-22022007-111726/
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Resumo: |
O financiamento por meio de títulos negociáveis vem ganhando importância no cenário internacional e concorrendo com meios tradicionais de financiamento, como os empréstimos bancários. No entanto, existem poucos estudos científicos no Brasil que abordam o financiamento das empresas por meio da emissão de títulos de dívida, em especial, os títulos de dívida de médio e longo prazos emitidos no exterior, os eurobonds e euronotes. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo analisar e descrever o mercado de eurobonds e euronotes, sua história, características, ferramentas e técnicas, com especial atenção aos títulos brasileiros. Este objetivo será atingido por meio de uma análise descritivo-exploratória e o estabelecimento de relações entre variáveis, revisão de literatura, apresentação e exposição de dados históricos de mercado, análise de volumes de emissões e desenvolvimento intertemporal. Também é objetivo deste trabalho analisar empiricamente, de forma descritiva e exploratória, o perfil das empresas brasileiras que captam no exterior e a utilização de bonds em sua estrutura de financiamento, com suporte das teorias de estrutura de capital do trade-off estático e de peking order. Para isso, foram feitas análises estatísticas de indicadores contábeis e financeiros organizados em forma de painel (painel data analysis). Os resultados empíricos demonstram que, em geral, as empresas que emitem bonds possuem maior alavancagem com capital de terceiros, perfil de dívida com prazo mais alongado, maiores índices de imobilização, maior taxa de rentabilidade derivada do elevado faturamento, o que demonstra também a diferença do tamanho médio das empresas com emissão de bonds com as demais, confirmando a afirmação de Valle (2001) de que apenas as grandes empresas brasileiras possuem atuação ativa na captação no mercado de eurobonds e bonds estrangeiros. Também foi verificado que o comportamento dos indicadores financeiros em relação ao endividamento por bonds está em acordo com as teorias da estrutura de capital, em especial com a teoria do trade-off estático que preconiza que quanto maior a alavancagem da empresa, maior a rentabilidade para os acionistas. O estudo não possui o objetivo de generalização dos resultados, ficando as conclusões restritas à amostra e ao período analisado. |