Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Luiz Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240522-110330/
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Resumo: |
O comportamento do algodoeiro face à calagem e à adubação boratada foi estudado durante dois anos, em um ensaio de campo de caráter permanente, conduzido em solo do tipo Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa, com pH na faixa de 5,7, no município de Leme, (21° 12? latitude sul e 47° 22? de longitude oeste), Estado de São Paulo. Adotou-se o delineamento de parcelas subdivididas, com seis repetições distribuídas em blocos ao acaso, contendo três níveis de calcário dolomítico (0,3 e 6 t/ha) nas parcelas e quatro níveis de boro (0, 0,75, 1,5 e 2,25 kg/ha de B) nas subparcelas. O calcário foi aplicado no primeiro ano enquanto a adubação mineral foi repetida anualmente. Foi usada a variedade paulista ?IAC 17? e os efeitos dos tratamentos foram avaliados em termos do desenvolvimento das plantas, da produção de algodão em caroço e de certas características do produto algodoeiro. Os resultados obtidos nos dois anos agrícolas (1977/78 e 1978/79), permitiram as seguintes conclusões: a) Houve efeito benéfico da calagem na produção do algodoeiro. Contudo, dose elevada do corretivo, na base de 6 t/ha, quando aplicado sem adubação com boro, provocou decréscimos na produção, já no segundo ano de cultivo; b) Estudo econômico demonstrou que, na ausência de boro, a dose mais adequada de calcário situou-se em torno de 2,4 t/ha. Na presença de 1,5 kg/ha de boro, a dose mais econômica de calcário foi de 8,9 t/ha; c) Parcelas não adubadas com boro, notadamente na presença de calcário, apresentaram plantas com sintomas típicos de deficiência de boro; d) A aplicação de boro afetou favoravelmente a produção, quer na ausência quer na presença de calagem. Contudo, enquanto que na ausência do corretivo a dose mais econômica de boro foi de 1,1 kg/ha, na presença de 3 e 6 t/ha de calcário as doses mais econômicas de boro foram respectivamente de 1,3 e 1,4 kg/ha; e) A dose de 2,25 kg/ha de boro mostrou-se excessiva já no primeiro ano de aplicação e, na média dos dois anos, deprimiu a produção, quando comparada às outras doses desse micronutriente; f) No segundo ano do estudo verificou-se efeito benéfico da calagem sobre a altura das plantas, peso dos capulhos, peso das sementes e sobre o comprimento da fibra. g) A aplicação de boro aumentou o peso dos capulhos, diminuiu o peso das sementes e a altura das plantas, devendo-se notar, neste último caso, que as plantas das parcelas sem boro, a despeito de serem mais altas, apresentavam-se com menor quantidade de frutos. |