Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Patriota, Regia Celli Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-10092009-115612/
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Resumo: |
Introdução: A luz intensa pulsada(LIP) tem sido muito utilizada no tratamento do fotoenvelhecimento sem completo conhecimento de seu mecanismo de ação. Métodos: Foram acompanhados 26 pacientes apresentando fotoenvelhecimento grau II-III (GLOGAU, 1994), os quais foram submetidas à avaliação clínica , histológica e imunoistoquímica 6 e 12 meses após o término do tratamento com LIP. Foram realizadas cinco sessões com intervalos de trinta dias. Além da quantificação histomorfométrica das fibras colágenas e elásticas na derme, foram avaliados CD1, CD4, CD8 e ICAM-1. Resultados: Após 6 meses houve melhora clínica moderada e intensa em 76,92% dos casos e a nota média de satisfação foi 8,57 correspondendo à melhora moderada. Após 12 meses do término do tratamento observou-se que 51,52% das pacientes apresentaram uma melhora clínica moderada em relação à clínica inicial. Os efeitos colaterais foram eritema (11/26), edema (10/26), ardência (7/26) e crostas (8/26). A quantificação das fibras colágenas mostrou aumento médio de 51,33% proporção média de fibra colágena na derme após 6 meses de tratamento e o aumento em relação a 12 meses do término do tratamento foi 30,17%; as fibras elásticas mostraram aumento de 44,13% após 6 meses e aumento de 143,19% após 12 meses do término do tratamento. Na análise imunoistoquímica não houve alteração de CD1 e CD8. Em relação ao CD4 houve redução significante após 12 meses do término do tratamento. Quanto ao ICAM-1 houve aumento em 6 meses com retorno aos níveis normais após 12 meses do término do tratamento. Conclusão: A melhora clínica observada foi comprovada pelo estudo histopatológico, que mostrou aumento das fibras colágenas e elásticas na derme. Após 12 meses do término do tratamento observou-se discreta redução do aspecto clínico da pele correlacionado ao histopatológico. Poucos efeitos colaterais foram observados, sendo todos reversíveis. Desta forma, a LIP constitui boa opção de tratamento para o fotoenvelhecimento cutâneo, sendo uma técnica não ablativa, segura e eficaz. |