Fenologia de alguns coleópteros nocivos ao cacaueiro no Espírito Santo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1971
Autor(a) principal: Abreu, João Manuel de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-150700/
Resumo: O crisómelídeo Maecolaspis ornata e os curculionídeos Lordops aurosa, Naupactus bondari, Naupactus sp. e Lasiopus cilipes, são insetos de grande interêsse econômico para a cacauicultura espiritosantense, devido aos danos que causam às folhas reduzindo a sua capacidade fotossintética e, consequentemente, acarretando distúrbios no desenvolvimento e produção do cacaueiro (Theobroma cacao L.). O presente estudo foi desenvolvido com a finalidade de determinar a distribuição geográfica destas espécies, correlacionar as suas flutuações populacionais com dados climáticos e vegetativos do cacaueiro e, com base nos resultados obtidos, indicar períodos adequados para o contrôle químico destas pragas. O trabalho foi realizado em oito fazendas da região cacaueira de Linhares. Em cada fazenda foram amostradas mensalmente as populações de 25 cacaueiros, pelo método de “queda” (knock-down), com BHC 12%, em regime de aplicação rotativa no cacaual. Os resultados mostraram que o crisomelídeo M. ornata foi, entre as espécies estudadas, a mais importante, por representar 64,3% do total dos indivíduos coletados. Os lançamentos mostraram correlações positivas altamente significativas com a população de M. ornata, dois meses após a ocorrência dêste fenômeno, enquanto que para L. aurosa, as correlações foram positivas e significativas ao nível de 5% de probabilidade, um e dois meses após a sua ocorrência. No caso de N. bondari, a correlação foi positiva e significativa no mesmo mês. Finalmente, para a população total, representada pelo somatório das coletas das cinco espécies, as análises mostraram correlações positivas no mesmo mês, um mês depois e, mais significativamente, dois meses após o seu evento. Os resultados permitiram concluir que os períodos mais apropriados para os tratamentos com inseticidas devem corresponder com o início dos lançamentos, quando as populações destas pragas se encontram no seu nível mais baixo.