Estabilidade oxidativa de óleo de peixe encapsulado e acondicionado em diferentes tipos de embalagem em condição ambiente.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pacheco, Selma Guidorizzi Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-16052005-170631/
Resumo: Tem havido um avanço em pesquisas de produtos marinhos, especialmente devido à presença de ácidos graxos poliinsaturados (AGPI), eicosapentanóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), que são abundantes em óleos de peixe e contribuem para a redução dos índices de triacilglicerol e colesterol no sangue. Contudo, os ácidos graxos poliinsaturados são propensos à oxidação. Quanto maior o grau de insaturação do óleo, menos estável ele é, podendo ocorrer comprometimento das duplas ligações devido à oxidação. Essa pesquisa teve como objetivo estudar a estabilidade de óleo de peixe encapsulado acondicionado em diferentes tipos de embalagens. O óleo utilizado nesse experimento foi cedido pela indústria farmacêutica Cardinal Health Brasil, já refinado e em cápsulas gelatinosas moles. Após a encapsulação, a metade dessas cápsulas foi enviada à Empresa SERPAC Comércio e Indústria Ltda. para o processo de emblistagem, em que foram utilizados os filmes policlorotrifluoroetileno (PCTFE), comercializado sob o nome Aclar Rx 160 (15µ), cloreto de polivinilideno (PVDC-60 gsm2) e policloreto de vinila (PVC-250µ) e, posteriormente, acondicionados em caixas de papel cartonado. O restante foi acondicionado em frascos de polietileno de alta densidade (PEAD) com e sem sachês de sílica e em vidro de cor âmbar. Cada frasco ou embalagem cartonada contendo 60 cápsulas foi armazenado em triplicata sob temperatura ambiente e o óleo analisado a cada 28 dias por um período de 12 meses. As análises realizadas mensalmente no óleo foram a determinação da acidez, do índice de peróxido e da absortividade em 232 e 270nm. A composição em ácidos graxos por cromatografia gasosa, especialmente os teores de EPA e DHA, foi determinada no início, aos 3, 6 e 12 meses. A embalagem em que o óleo apresentou as maiores alterações foi o blister de filme PVC. O melhor desempenho foi encontrado no óleo encapsulado, acondicionado na embalagem de PEAD com dessecante de sílica. Os teores de DHA e EPA mantiveram-se estáveis até o sexto período, ocorrendo uma queda considerável no décimo segundo período no óleo da embalagem do filme PCTFE, devido provavelmente a problemas de a termosoldagem e selagem.