Avaliação das usinas de compostagem do estado de São Paulo em função da qualidade dos compostos e processos de produção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Barreira, Luciana Pranzetti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-08032006-111308/
Resumo: Aliada à geração constante de resíduos estão as dificuldades nas formas de disposição e tratamento, muitas vezes custosas e que não levam em consideração suas características básicas. No Brasil, 60% da composição dos resíduos é matéria orgânica passível de reciclagem por meio do processo de compostagem, um método simplificado e sem custos elevados para o seu tratamento sanitariamente adequado. No entanto, as usinas de compostagem são vistas somente como grandes obras de engenharia, capazes de reduzir o volume de resíduos, produzindo um composto de baixa qualidade e vendido a preços irrisórios. Objetivo. Avaliar as usinas de compostagem do estado de São Paulo em função da qualidade dos compostos e processos de produção. Métodos. Pesquisou-se 14 usinas de compostagem do Estado de São Paulo com diferentes processos de produção. O estudo incluiu 3 fases: 1) caraterização da matéria-prima e do material-base e o estudo dos processos de produção, 2) análise dos compostos: física (densidade real e aparente, granulometria e conteúdo total de contaminantes) e química (micro e macronutrientes e metais pesados), e 3) análises estatísticas. Resultados. Os resultados foram avaliados levando-se em conta as usinas separadamente e o agrupamento realizado de acordo com suas estruturas. As usinas que utilizam os processos com peneiras rotatórias apresentaram melhores resultados quanto ao conteúdo de contaminantes e granulometria. Nos resultados químicos, as estruturas das usinas não tiveram influência direta. Conclusões. Os compostos não apresentaram alta qualidade mas podem ser considerados como condicionadores de solo. O problema com as usinas não está na sua estrutura mas sim na falta de acompanhamento dos fatores que regem a compostagem no pátio.