Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Marques, José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144119/
|
Resumo: |
Como contribuição ao estudo hidrológico da bacia amazônica o A. aplicou a equação do ramo aéreo do ciclo hidrológico (Descrito na Tese) para o período 1972/1975. Foi verificado que em grande parte da bacia amazônica há predominância de convergência do campo do fluxo de vapor, -∇. (Descrito na Tese) e que sua configuração espacial coincide com a da precipitação P. Na média, 46% da precipitação que ocorre na bacia tem como origem o vapor dágua oceânico que é transportado para a região através dos ventos que constantemente sopram na área no sentido Este-Oeste; a floresta contribui com 54% através da evapotranspiração da própria região. Os estudos indicam que a bacia recebe por ano, 11,87x1012m3 por precipitação, voltando à atmosfera 6,43x1012m3 pela evapotranspiração e desaguando no oceano Atlântico 5,45x1012. Os totais anuais médios foram para a precipitação 2328 mm e para a evapotranspiração real 1260 mm. A atmosfera sobre a região amazônica armazenou, segundo os dados estimados pela água precipitável, 2,16x1012m3/ano de água na fase vapor. Estimou-se em 3 meses aproximadamente o tempo de residência da chuva caída na região, o que implica ser o método aerológico utilizável para prever as vazões mensais do rio Amazonas com mais de 3 meses de antecedência, independentemente do conhecimento dos valores da precipitação e da evapotranspiração os quais são necessários nas outras metodologias. |