Análise da reação do tecido subcutâneo de ratos à implantação de pastas de hidróxido de cálcio associadas a diferentes substâncias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Midena, Raquel Zanin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-27092011-104505/
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar, morfologicamente, a resposta do tecido subcutâneo de ratos frente ao de hidróxido de cálcio associado a diferentes substâncias, sendo elas: clorexidina 0,2% em propilenoglicol, clorexidina 0,4% em propilenoglicol, Casearia sylvestris Sw (Guaçatonga) em propilenoglicol e propilenoglicol (que serviu como grupo controle). Para isso, foram utilizados 72 ratos Wistar. As pastas foram preparadas e colocadas em tubos de polietileno, que foram implantados no tecido subcutâneo do dorso de cada animal. Os períodos experimentais foram de 7, 14 e 30 dias após o procedimento cirúrgico, quando então, os animais foram mortos. As amostras coletadas passaram por processamento histotécnico e foram feitos cortes de 5µm de espessura e coloração com Hematoxilina e Eosina (H.E.). A avaliação das respostas do tecido conjuntivo em contato com as pastas testadas foirealizada de forma descritiva e quantitativa subjetiva.Os dados obtidos após análise quantitativa foram submetidos ao teste estatístico de Kruskal-Wallis e Dunn com nível de significância p<0,05. Os resultados mostraram que a clorexidina 0,4%, de modo geral, se mostrou mais irritante que os demais grupos. O extrato de Casearia sylvestris Sw apresentou comportamento satisfatório em relação à intensidade da reação inflamatória, igualando-se aos grupos 1 e 4. Com base na metodologia aplicada, foi possível concluir que aos 30 dias todos os grupos mostraram não interferir no processo de reparo e que todas as substâncias experimentais (clorexidina a 0,4%, a 0,2% e o extrato de Casearia sylvestris Sw) podem ser associadas ao hidróxido de cálcio.