Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barretto, Matheus Dantas de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-27062024-120945/
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Resumo: |
A reabilitação oral e a cirurgia ortognática requerem acurácia, planejamento preciso e comunicação entre Cirurgiões bucomaxilofaciais, Ortodontistas e Protesistas. Para tanto, a definição das relações oclusais e o posicionamento e manipulação condilar são essenciais. No entanto, há uma contínua controvérsia dessas definições, principalmente na definição da Relação Cêntrica (RC). Este estudo intervencional e prospectivo buscou avaliar se existe consenso entre Cirurgiões bucomaxilofaciais, Ortodontistas e Protesistas quanto à definição de RC, Oclusão Cêntrica (OC) e Posição Retruída de Contato (PRC). Um questionário eletrônico foi elaborado para avaliar as diferenças entre as interpretações dos Cirurgiões bucomaxilofaciais, Ortodontistas e Protesistas sobre as relações oclusais e a posição condilar, além de avaliar como isso se relaciona com a cirurgia ortognática. Foram convidados Cirurgiões bucomaxilofaciais, Ortodontistas e Protesistas, Professores de Universidades públicas ou privadas, além de clínicos formados como especialistas há mais de 5 anos, de todas as 27 unidades federativas do Brasil. Não foram incluídos participantes de outras especialidades. Todos foram convidados por meio eletrônico (redes sociais e e-mails) e caso concordassem em participar, era enviado o link da pesquisa. Os dados foram tabulados em planilhas (Microsoft EXCEL Office365) por um pesquisador e outro pesquisador analisou, de forma cega e independente, as variáveis qualitativas. Foram realizados o teste X2 para análise de associação e o teste de Pearson para análise de correlação. O SygmaPlot 11.0 foi utilizado para todas as análises com nível de significância de 5% (p<0,05). Observou-se que para nenhuma das três relações oclusais avaliadas (RC, OC e PRC) se obteve correlação estatisticamente significativa entre as três especialidades. A PRC foi a única relação oclusal que apresentou convergência de definição entre as três especialidades avaliadas. Enquanto foi observada uma tendência de convergência entre Ortodontistas e Protesistas para a definição de RC e OC, em oposição aos Cirurgiões. A observada falta de definição consensual de RC, OC e PRC entre especialidades pode levar à confusão e dificuldades na comunicação entre os profissionais. Esta controvérsia contínua leva a mais inconsistências e preocupações em relação à reabilitação oral e à cirurgia ortognática. Para superar isso, propomos uma dupla nova hipótese para essas definições e esperamos que estudos futuros possam comprovar uma delas. |