Avaliação do teor de água corporal intracelular e extracelular após dietas de carga de carboidrato para carregamento de glicogênio muscular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mizumoto, Milton
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-01032024-112815/
Resumo: Introdução: Em atividades físicas aeróbias prolongadas a reposição hídrica e o conteúdo de glicogênio muscular são fatores limitantes em corredores de longa distância. Como cada grama de glicogênio muscular liga-se a 2,7 a 4 gramas de água, acarretando retenção hídrica nas fibras musculares; este estudo procurou avaliar se há diferenças comparativas entre as estratégias de carregamento de carboidrato nas intervenções de Bergström e Sherman na variação do teor de água intracelular (AIC) ou água extracelular (AEC) nas etapas de exposição prédepleção (linha de base), pós-depleção e pós-carga de carboidrato (pós-CHO). Método: Este estudo foi dividido em dois acessos randomizados para as intervenções (Bergström e Sherman) e o delineamento em crossover para aumentar o número de amostras de cada acesso, com tempo de washout de 30 dias de dieta e treinamento normais. Utilizou-se a bioimpedância multifrequencial octopolar (BIS) para avaliar se o teor de AIC e AEC variou durante as etapas de exposição em ambas intervenções de carregamento de glicogênio muscular, e se houve diferenças significativas entre as intervenções de Bergström e Sherman. Além da BIS, foram obtidas coletas de potássio sanguíneo para avaliar correlação com a dieta de carregamento de carboidrato, e feito biópsia muscular para avaliar a correlação entre a variação de AIC ou AEC e a quantificação de glicogênio muscular. Resultados: Não ocorreu diferenças significativas no conteúdo de AIC ou AEC entre as duas intervenções em todas as etapas. Ocorreram diferenças da AIC entre as etapas Pós-depleção e Pós-CHO em ambas intervenções. Ocorreu diferença significativa do potássio plasmático entre a Linha de base e Pós-depleção. Não ocorreu diferença nas análises de glicogênio muscular pela biópsia em ambas intervenções nas três etapas. Conclusão: Comparativamente, não há diferenças na variação do teor de AIC e AEC entre as intervenções de Bergström e Sherman; entretanto houve variação de AIC entre nas etapas de exposição pós-depleção e pós-carga de carboidrato