O regougar da raposa: uma ecotradução comentada das narrativas de Thornton Burgess para crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Chinellato, Giovanna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-15122023-194301/
Resumo: Dizia José Mauro de Vasconcelos (1969, p. 76) que todo menino conta histórias para as árvores. Porém, muitas crianças de hoje vivem em um mundo de coisas sem vida entre quatro paredes de apartamento, sem pisar na grama verde com geada ou prestar atenção ao canto dos pássaros. Esta pesquisa propõe, com a tradução comentada de livros infantis do ambientalista Thornton Burgess, contribuir com a área dos estudos da (eco)tradução ao mesmo tempo em que permite levar a natureza de volta aos meninos e meninas de hoje; despertando, possivelmente, amor e respeito por ela. As obras de Burgess, que venderam mais de 7,5 milhões de cópias no idioma original (inglês) e ainda não estão disponíveis em português, focam em personagens animais de diversas espécies com preocupação em manter seus hábitos e comportamentos próximos da realidade, servindo como fonte de conhecimento sobre a vida selvagem. Assim, apresentam-se como ótima oportunidade para uma análise que alinhe tradução, ecocrítica e literatura infantil, intersecção ainda pouco estudada que é, porém, de grande importância em momentos de distanciamento, seja físico ou ideológico, da natureza. A ecotradução de obras da natureza e o acesso a narrativas tão queridas em diversos países não deve ser negado ao pequeno leitor brasileiro, afinal, como escreveu Cândido (2011, p. 193), a literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.