Efeito de choque térmico na expressão de sintomas da sorose dos citros em quatro laranjas doces indicadoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Guirado, Nivaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-014202/
Resumo: Os testes de indexação biológica para a sorose dos citros estão baseados em sintomas foliares especificas. Em São Paulo, estes testes são limitados pela ocorrência de alta temperatura que prevalece na maior parte do ano, e, devido a este fato, sintomas só podiam ser observados durante a brotação da primavera com temperatura amena (±). Visando determinar a possibilidade de que os sintomas da sorose pudessem vir a ser expressados também nos períodos quentes do ano, foram realizados dois experimentos. No primeiro utilizou-se plantas indicadoras de laranjas doces (Citrus sinensis (L.) Osbeck) das variedades Baianinha, do Céu e Madame Vinous enxertadas sobre limão cravo (Citrus limonia (L.) Osbeck) e inoculadas com isolados do vírus da sorose procedentes das laranjas doces Natal e Folha Murcha. As plantas foram formadas em casa-de-vegetação a 30°C, aí permanecendo até que apresentassem em seu ramo de 3 a 4 folhas com 3 a 4 cm de comprimento, sendo nesta fase transferidas para câmaras de crescimento com luminosidade igual e constante, 16 horas por dia fornecida por 8 lâmpadas HO de 85 Watts cada tipo luz do dia e 5 lâmpadas incandescentes de 40 Watts cada. A temperatura das câmaras foi regulada para 15°C, 20°C e 25°C. Observou-se que o choque térmico a 15°C por 3 a 6 dias proporcionou a melhor expressão sintomatológica da sorose; que as CVS Baianinha e do Céu são melhores indicadoras do que a Madame Vinous; e que a procedência do vírus influi na severidade dos sintomas. No segundo experimento, foram empregadas as laranjas doces Baianinha, do Céu, Madame Vinous e Caipira, que foi indicadora padrão em São Paulo. Essas indicadoras foram preparadas de maneira semelhante às do primeiro experimento, enxertadas com borbulhas de plantas de laranja Pera, Natal, Valência e Hamlin suspeitas de estarem infetadas pelo vírus da sorose e submetidas a choque térmico de 15°C. Os resultados obtidos indicaram também nesse caso que o choque térmico de 15°C por 3 a 6 dias comprovou ser o mais adequado para a expressão sintomatológica da sorose; que as laranjas Baianinha e do Céu se mostraram mais eficientes do que a Madame Vinous e Caipira; que das 4 laranjas doces suspeitas, apenas a Valência achava-se infetada pelo vírus, estando as demais (Pera, Natal e Hamlin) sadias.