Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Frederico, Samuel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-20032009-163452/
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Resumo: |
O presente estudo analisa, numa perspectiva mais ampla, as principais características do novo tempo do Cerrado. Estas estão intimamente relacionadas à propagação dos fronts agrícolas, ou seja, da agricultura moderna, a partir da década de 1970. Esta agricultura, realizada de maneira intensiva e em larga escala, introduziu nos cerrados brasileiros um novo tempo, ao implantar sistemas técnicos extremamente funcionais à produção agrícola moderna, permitindo às grandes empresas um maior domínio da produção. Dentre os sistemas técnicos controlados pelas empresas, o sistema de armazenamento se destaca, ao configurar-se como um dos principais elos logísticos dos diversos circuitos espaciais produtivos agrícolas. Os silos permitem cadenciar a circulação dos grãos no tempo e no espaço, sendo imprescindíveis desde a produção (strictu sensu), até os estágios finais de exportação e consumo. Nos fronts agrícolas, o controle do sistema de armazenamento se torna ainda mais estratégico, por se tratar da principal região produtora de grãos do país, pela grande distância com relação aos portos exportadores e regiões consumidoras e pela precariedade dos sistemas de transporte. Esse contexto torna a posse do sistema de armazenamento um elemento chave para o controle da produção. É por isso que nas principais regiões produtoras a posse dos sistemas de armazenamento é ainda mais seletiva, sendo controlada pelas grandes firmas processadoras e exportadoras de grãos, tornando os produtores e o Estado subservientes à política das empresas. Portanto, esta pesquisa analisa de maneira mais estrita como o domínio do sistema de armazenamento de grãos confere às empresas um maior poder de regulação da produção agrícola e um uso privilegiado do território. |