MOOC de geometria: discussões e proposta de um modelo para a educação básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Maria José Guimarães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/45/45134/tde-07102019-104621/
Resumo: O MOOC surge em 2008 como um novo modelo de curso na modalidade EAD que, em certo sentido, retoma o antigo modelo dos cursos por correspondência, nos quais existia pouca ou nenhuma interação entre aprendiz e professor. São cursos online com grande quantidade de alunos, por isso denominados MOOC, do inglês, Massive Open Online Course. Esses cursos estão apoiados exclusivamente em tecnologias da Web e na maioria das vezes não exigem pré-requisitos e não fornecem certificados. Outro fator comum a esses cursos é o alto número de desistências, por volta de 95%. A maior parte dos cursos do tipo MOOC disponíveis hoje, apresentam um formato tradicional, no qual o aprendiz fica em condição quase passiva, já que as interações praticamente ficam restritas à controle de visualização de vídeos, com comandos do tipo para, voltar ou continuar. Nesse contexto, o desafio deste trabalho é melhorar o entendimento sobre os modelos de MOOC, examinando as causas de desistência relativas ao conteúdo e formato de apresentação para essa modalidade de EAD, além de propor um curso de Geometria, nessa modalidade, para o ensino básico, empregando ferramentas interativas, como o iGeom, software de Geometria Interativa (GI), e outras mídias, como áudios e vídeos. Nesse curso busca-se uma abordagem motivadora, comparando-o a um curso de controle. Esse modelo foi testado com um público formado por adultos e adolescentes, sendo 37,9% composto de adolescentes provenientes de escolas públicas, apresentando bons resultados. Na análise dos dados obtidos, encontrou-se indícios de que, comparado com o curso de controle, um maior número de alunos permaneceu no curso por mais tempo, possivelmente, pela realização de atividades interativas.