Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Thiago Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-15062022-121757/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo a análise e discussão dos relatórios de qualidade do ar referentes às cidades de Buenos Aires, Montevidéu, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro para os anos de 2002 a 2018. Sendo analisado de forma multidisciplinar a concentração de materiais particulados e se nos documentos informativos foram considerados: as características do espaço geográfico; os registros de materiais particulados ao longo do tempo; se houve advertências dos órgãos oficiais sobre os perigos desse poluente à saúde da população; e, se houve recomendações às autoridades para tomada de ações ou políticas públicas sobre o assunto. Para tal, foram usadas técnicas de geoprocessamento, sensoriamento remoto e dados climatológicos para a análise dos fatores geográficos de cada cidade, além do levantamento dos relatórios junto aos órgãos oficiais e uma análise da evolução das legislações ambientais de cada localidade, observando os parâmetros recomendados nacional e internacionalmente. Nos aspectos gerais, Buenos Aires apresentou o relatório menos atenciosos com os desdobramentos da poluição do ar para o meio ambiente, opostamente a São Paulo e Montevidéu. O Rio de Janeiro foi a cidade que mais vezes ultrapassou os limites permitidos e Porto Alegre apresentou o maior hiato de anos entre publicações dos relatórios de qualidade do ar. Dentre as cidades estudadas, a portenha elaborou as primeiras legislações de qualidade do ar entre as cinco, já Montevidéu foi a última a atualizar as suas. A falta de contextualização da poluição do ar nas cidades no tempo e no espaço não favorecem o acompanhamento dos efeitos de ações de combate à poluição atmosférica, embarreirando a elaboração e cumprimento das normas permitidas desses poluentes. Durante o estudo a hipótese foi apenas parcialmente corroborada, visto que todas as cidades ainda apresentam pontos para serem aperfeiçoados quanto ao controle da poluição atmosférica por materiais particulados e elaboração do principal veículo de divulgação dessas informações. Desta forma, recomenda-se mais rigor na regularidade dos relatórios e atenção às áreas das estações de qualidade do ar de modo a expandi-las de acordo com o crescimento da cidade |