Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Adriana Tolentino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08122022-162435/
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Resumo: |
O objetivo desta tese é compreender e analisar como mulheres negras brasileiras constituem trajetórias de formação e trabalho nas áreas do direito, da engenharia e da medicina, notadamente acessando especializações e circuitos do mercado de trabalho elitizados, bem como compreender como elas, neste processo, produzem agenciamentos para modificar suas chances ou a estrutura em que atuam. Para a realização deste trabalho apresento uma abordagem teórico-metodológica centrada nos estudos do feminismo negro. A pesquisa de campo foi desenvolvida por meio da realização de entrevistas narrativas com onze mulheres negras e produção de dados estatísticos sobre a presença deste grupo social nos mercados de trabalho das áreas de engenharia, direito e medicina. Nos achados foi evidenciado que mulheres negras em profissões elitizadas causam fissuras nas relações institucionais informadas pela estrutura racial. Nesse sentido, fissuras são os impactos que mulheres negras em carreiras elitizadas causam nas relações cotidianas de trabalho, provocados tanto por sua presença quanto pelo conhecimento que elas produzem e usam para alterar suas chances no interior dessas profissões, abrir espaços para pessoas negras e construir relações sociais mais justas. Portanto, foi apresentado o conceito de fissura como contribuição deste trabalho para a compreensão dos conhecimentos e práticas produzidos por mulheres negras em áreas do trabalho elitizado. |