Informação científica em medicina veterinária: o acesso à informação entre pós-graduandos de cursos lato sensu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ferro, Daniel Giberne
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-28052013-140504/
Resumo: A medicina veterinária vive, há cerca de 20 anos, o nascimento e o estabelecimento das suas especialidades como áreas reconhecidas legalmente de atuação no Brasil. Parte da formação destes profissionais especializados passa por cursos de pós-graduação lato sensu, modalidade de ensino até então pouco praticada na profissão e que tem acarretado na mudança de um paradigma: diferentes meios e outras necessidades de se buscar informação científica. O objetivo deste estudo foi entender o perfil destes profissionais, se eles acessam informações científicas, quais os canais oferecidos pelos cursos e utilizados pelos alunos e qual a importância de e-mail e listas de discussão, canais utilizados pelos curso de forma ampla. Foi estudado um universo de 169 alunos de oito cursos de pós-graduação lato sensu em medicina veterinária entre os meses de setembro e novembro de 2009. O perfil do alunos dos cursos avaliados foi composto por uma maioria de pessoas do sexo feminino, com idade predominante entre 18 e 30 anos de idade, oriundos em sua maioria (78,11%) dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os alunos estudados acessaram informações científicas de diversas maneiras ao longo do curso, mas os principais canais utilizados foram as aulas presenciais, e-mail, listas de discussão e o website da entidade. Quando estudados segundo a região em que moravam, os alunos consideraram difícil o acesso à informação científica através dos meios tradicionais de busca em publicações disponíveis em bibliotecas. Alunos com mais de 46 anos de idade mostraram a mesma dificuldade de acesso. As pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro disseram ter maior dificuldade de acesso a artigos científicos através dos meios eletrônicos de busca, enquanto os demais alunos, de acordo com a origem ou faixa etária, consideraram acessível o processo. A média dos alunos estudados tendeu a utilizar constantemente e-mail e lista de discussão para troca de informações científicas e uso profissional e mostrou grau de confiança positivo em relação ao conteúdo destas informações. O estudo mostrou a mudança de paradigma na forma com que os alunos desta modalidade de ensino acessam a informação científica, fato que deve ser levado em consideração por coordenadores e professores e que pode mudar as fontes de informação tradicionalmente oferecidas.