"Representações sociais sobre programas de saúde dos trabalhadores em gráficas no município de São Paulo"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Trindade, Leticia Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-22092003-154353/
Resumo: Objetivos. Buscou-se analisar as ações de saúde dos trabalhadores desenvolvidas em gráficas com base nas representações sociais de proprietários e trabalhadores, assim como identificar a adequação dos Programas de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSOs) às realidades e necessidades das pequenas empresas do setor gráfico. Método. Em um estudo multicasos exploratório-descritivo, utilizou-se abordagem qualitativa através de entrevistas. Foram avaliadas 20 empresas de maio a setembro de 2002 onde exerciam atividades um total de 11 a 46 trabalhadores por empresa. Foram entrevistados 1 proprietário e 2 trabalhadores de cada gráfica selecionada. Realizou-se análise documental através dos PCMSOs, da correlação com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e da análise observacional. As entrevistas foram decompostas pela metodologia do discurso do sujeito coletivo. Resultados. No discurso dos atores sociais existe a idéia da empresa ser uma extensão da família. Destacam a obrigatoriedade da realização dos exames, prevenção de doenças e acidentes e a redução de ausentismo como benefícios advindos do PCMSO. No discurso de alguns proprietários observa-se ausência de comprometimento com as ações de saúde sobressaindo as idéias centrais da inexistência de risco ocupacional, do programa não trazer benefícios e de ser inadequado a realidade. Usa-se gasolina ou querosene para limpeza de rolaria do maquinário e chão em 63% das gráficas. Conclusões. As ações de saúde dos trabalhadores efetivadas nas gráficas do município de São Paulo não contemplam em sua maioria as expectativas dos trabalhadores e proprietários destas pequenas empresas.