Pesquisa de hemorragia fetomaterna, pela citometria de fluxo, em pacientes com hematomas subcoriônicos de primeiro trimestre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Narciso, Thaísa Andrade Ribeiro Marcondes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-23062021-112913/
Resumo: OBJETIVOS: Comparar a frequência da presença e porcentagem de hemoglobina fetal (HbF%) pela técnica de citometria de fluxo (CF) entre pacientes assintomáticas com diagnóstico ultrassonográfico de hematoma intrauterino (HIU), pacientes com sangramento vaginal ativo (SVA) e gestantes assintomáticas (ASS) sem HIU e sem SVA. Objetivo secundário: correlacionar a HbF% em sangue materno com o volume e posição do HIU. MÉTODO: Estudo prospectivo envolvendo gestantes de primeiro trimestre. Pacientes com o diagnóstico de HIU assintomático foram selecionadas e pareadas com pacientes com SVA e com pacientes ASS de mesma idade gestacional. As amostras de sangue coletadas foram analisadas pela técnica de CF. Os grupos foram comparados para a presença de HbF circulante e o HbF%, além das características demográficas e ultrassonográficas. As pacientes do grupo HIU foram avaliadas para as características do hematoma e sua associação e correlação com o HbF%. RESULTADOS: Foram selecionadas 66 pacientes, sendo 22 com HIU, 17 com SVA e 27 ASS. A HFM foi identificada em 15 pacientes do grupo HIU (68,2%), 13 SVA (76,5%) e 20 ASS (74,1%), sem diferença significativa entre os grupos tanto para a identificação de HFM, por meio do HbF% positivo (p=0,830), como para o volume de células transferido. A média do HbF% para cada grupo estudado foi 0,054 (HIU), 0,012 (SVA) e 0,042 (ASS) (p=0,141). As características demográficas e ultrassonográficas das pacientes foram semelhantes, assim como a idade gestacional (IG) média (p=0,630). No grupo com HIU houve correlação moderada negativa com significância estatística entre o volume estimado do HIU e o HbF% (rSpearman= -0,527; p=0,012). A posição do HIU em relação à placenta e ao útero não foi significativa para a HbF%. CONCLUSÕES: Os três grupos estudados não diferiram na porcentagem de hemoglobina fetal circulante e, consequentemente, no volume de hemorragia materno-fetal