Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Souza Junior, José Olimpio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-19102007-085149/
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Resumo: |
A doença vassoura-de-bruxa reduziu expressivamente a produtividade dos cacauais da região sul da Bahia, maior produtora nacional. O controle genético da enfermidade, com o uso de plantas tolerantes e com alto potencial produtivo, tem sido a principal estratégia para o convívio com essa doença. O plantio de mudas clonais, provenientes de estacas enraizadas, tem mostrado ser uma prática promissora para a renovação da lavoura. O Instituto Biofábrica de Cacau (IBC), criado em 1999, tem como um de seus objetivos produzir e comercializar essas mudas. Estudos preliminares mostraram a necessidade de aprimoramento do protocolo, pois foram observados distúrbios nutricionais, apesar do uso elevado de fertilizantes. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a perda de nutrientes; comparar metodologias de extração de nutrientes em substratos; identificar a folha mais adequada para ser utilizada como diagnóstica; comparar formas de adubação; definir níveis críticos (NC) e doses recomendáveis de P e de N. Foram realizados dois experimentos, ambos em viveiro de produção de mudas do IBC, onde se utilizou o clone PH 16, com 12 mudas por parcela útil (uma muda por tubete de 288 cm3), sendo avaliados: diâmetro, altura, área foliar, matéria seca, concentração e conteúdo de nutrientes na planta. O primeiro experimento, implantado em julho de 2005, foi um fatorial 5x5+1: cinco substratos (misturas de fibra de coco – FC e Plantmax®), cinco doses de P no plantio (de zero a 0,8 g dm-3) e um tratamento adicional (P aplicado aos 30 dias); o segundo experimento, instalado em julho de 2006, foi um fatorial 2x5: duas formas de adubação, no substrato e foliar, e cinco doses de uréia, aplicadas semanalmente após o 82º dia. A análise do lixiviado do primeiro experimento identificou variações do pH, da condutividade elétrica e dos nutrientes de acordo com os tratamentos e com o tempo. A terceira folha do primeiro lançamento maduro foi a mais indicada para ser utilizada como folha diagnóstica. Para a maioria dos nutrientes, não foram encontradas correlações significativas entre os teores extraídos dos substratos, por metodologias distintas, com os absorvidos pelas plantas, exceto para P, K, Ca e Cu. A adubação com P em cobertura aumentou sua disponibilidade e absorção, mas não afetou o crescimento das mudas. Os melhores substratos foram os que continham entre 30 a 55% de FC. As doses recomendáveis, calculadas para obtenção de 99% da produção máxima da matéria seca da parte aérea, variaram de 136 a 275 g m-3 de P, aplicadas em préestaqueamento, de acordo com o substrato; e, para N, em aplicação semanal pósenraizamento, foi de 63 mg dm-3 para a adubação no substrato ou de 11,7 g L-1 para a adubação foliar. Para o N, a adubação no substrato foi superior à foliar. O NC de P no substrato variou de acordo com o extrator e o substrato e os NCs foliares foram de: 1,75 g kg-1 de P e 23,1 g kg-1 de N. |