Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Canever, Giovanna de Lorenzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106134/tde-10122020-122154/
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Resumo: |
O desenvolvimento desta dissertação teve por principal objetivo comparar os desempenhos de uma linha de 230 kV com e sem a instalação de um underbuilt shield wire, de modo a avaliar a eficácia da utilização desta técnica de proteção frente a descargas atmosféricas. Para tal, foram desenvolvidos modelos dos principais componentes da linha de transmissão a ser simulada em EMTP-RV®, sendo os modelos dos isoladores e da torre elaborados por meio de ensaios em laboratório para averiguação dos respectivos comportamentos quando submetidos a ondas impulsivas. As simulações e análises foram então divididas em duas etapas: na primeira, foram analisadas as influências que os parâmetros resistividade do solo, impedância de aterramento, tempo de frente da corrente e altura do underbuilt shield wire têm nas sobretensões nos isoladores da fase crítica (fase externa); na segunda, foram determinadas as correntes que causam disrupção no isolador da fase crítica, assim como as probabilidades de ocorrência dessas correntes, para a linha com e sem o underbuilt shield wire. Como resultados, observou-se que a resistividade do solo tem influência pouco significativa nas sobretensões nas cadeias de isoladores, enquanto a impedância de aterramento e os tempos de frente das correntes são determinantes na ocorrência de disrupções. Ao instalar o underbuilt shield wire, constatou-se que são necessárias correntes até 1,4 vezes maiores para ocasionar curto-circuitos entre os terminais das cadeias de isoladores. Em relação ao desempenho da linha, estimou-se que as reduções dos desligamentos variam entre 40% e 50% para a faixa de impedâncias de 50 Ohms a 300 Ohms. |