Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Assís Neto, Antônio Chaves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-21062006-145642/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi caracterizar morfologicamente o desenvolvimento inicial da gestação bovina proveniente de monta natural, com idades compreendidas entre 15 a 70 dias, e de fecundação in vitro (FIV) com 35 dias, com ênfase no desenvolvimento placentário inicial, e diferenciação das estruturas extra embrionárias. Para tanto, foram utilizados 141 conceptos, provenientes de monta natural, e sete conceptos obtidos pela técnica de FIV. Após as coletas, os conceptos foram dissecados, mensurados macroscopicamente e fotodocumentados. As membranas extra-embrionárias foram cortadas em fragmentos de 5 cm2, e, em seguida fixadas em paraformoldeído 4%, para análise por microscopia de luz, e glutaraldeído 2,5%, para utilização em microscopia eletrônica de varredura e transmissão. As membranas extra-embrionárias e fetais apresentaram graus variáveis de desenvolvimento ao longo dos períodos analisados. O aparecimento macroscópico da vascularização do alantóide, sua tentativa de se fundir com o cório e o aparecimento efetivo dos primeiros cotilédones em desenvolvimento, foram eventos observados em embriões a partir de 1,9±0,27 cm de \"Crown-Rump\" (CR) (30 a 40 dias da gestação). O CR médio, o peso do embrião, o peso do saco gestacional e os comprimentos do cório e âmnio aumentaram gradativamente com o evoluir da gestação. O epitélio alantoidiano apresentou um dimorfismo celular a partir de 0,9 cm de CR (15 a 20 dias de gestação), porém, mostrou-se imaturo até o feto atingir o comprimento de 7,2 cm de CR (60 a 70 dias da gestação). O trofoblasto apresentou células mononucleadas e células gigantes binucleadas em diferentes níveis ao longo da gestação. O saco vitelino persistiu até 70 dias de gestação, e o seu epitélio apresentou indícios de atividade funcional até 50 dias de gestação. De todos os parâmetros mensurados na análise macroscópica, somente o comprimento o CR e o saco vitelino apresentaram diferença significativa entre os conceptos de monta natural e de FIV. Nos conceptos de monta natural, o comprimento do saco vitelino foi de 5,53 cm, em média, e nos conceptos de FIV, de apenas 1,07 cm. Todavia, faz-se necessário analisar um número maior de animais submetidos a FIV para corroborar a diferença encontrada nestas medidas. Os resultados sugerem ainda a existência de uma placenta vitelínica ativa, importante para a manutenção da gestação, que se estabelece temporariamente entre a placenta coriovitelínica e alantovitelínica transitória e a placenta cório-alantóide definitiva. |