Ontogênese do complexo de gemas em Passiflora L. (Passifloraceae) e expressão de PasAP1, ortólogo de APETALA1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes Filho, José Hernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AP1
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-17072015-084101/
Resumo: A axila foliar em Passiflora L. (Passifloraceae) apresenta uma estrutura complexa: de um mesmo ponto parecem surgir flores e gavinhas, além de uma gema vegetativa também estar presente. A origem da gavinha foi interpretada de diferentes maneiras ao longo da história, sendo considerada desde modificações de um ramo até uma flor. Além disso, a ontogenia dessas estruturas tem início em um único meristema axilar, que geralmente é descrito como capaz de se dividir em dois ou mais meristemas (chamado de \"complexo de gemas\"), cada qual dando origem a uma estrutura diferente (gavinhas e flores). Estudos de expressão gênica demonstram a presença do ortólogo do gene LEAFY de Arabidopsis, em meristemas axilares, florais e de gavinhas, em duas espécies de Passiflora. Esse gene é tipicamente relacionado à transição de fase vegetativa para reprodutiva em diversas angiospermas. Assim, o presente estudo objetivou descrever em detalhes a ontogenia das diferentes estruturas originadas no meristema axilar de diferentes espécies, focando em diferentes fases de vida da planta, bem como averiguar a expressão de ortólogos de APETALA1 (AP1), um gene tipicamente relacionado à identidade de meristemas florais e na determinação de sépalas e pétalas. Como resultado, propomos uma nova interpretação para a ontogenia do complexo de gemas, baseada na produção de brácteas e seus meristemas associados. Demonstramos também que o ortólogo de AP1 se expressa de maneira mais ampla do que aquela encontrada no modelo Arabidopsis, possivelmente desempenhando diversas funções relacionadas à manutenção da indeterminação celular.