Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Salgueiro, Rafael Barrera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-22032019-105001/
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Resumo: |
Lactato é o produto da redução do piruvato, reação fundamental para controle intracelular do pH e o estado redox da célula em que é produzido. Na corrente sanguínea, ele se difunde aos tecidos que expressam MCTs e é consumido como um importante substrato energético. No mestrado, observamos que o lactato promove elevação da síntese/secreção do GH. E nesse sentido, pretendemos identificar os potenciais hormônios hipotalâmicos que estariam implicados nessa regulação, bem como na sua possível mecanismo de ação direta sobre as células hipofisárias. Nossos resultados mostram que o lactato aumenta a atividade de neurônios em diferentes regiões hipotalâmicas, regulando a expressão gênica e proteica de Ghrh e Somatostatina (SST). Ainda, observamos que o mesmo promove regulações pós transcricionais sobre o mRNA de Gh, aumentando a sua cauda poli(A), o que pode refletir no aumento da estabilidade do transcrito. Nos experimentos com camundongos Lit/ Lit, observamos a importância de um tônus estimulatório do GHRH para a estimulação da expressão de GH. Em experimentos com camundongos KO MCT1+/- identificamos que o lactato é uma parte fundamental para o exercício ativar o eixo somatotrófico. Ainda, caracterizamos que as células GH3 apresentam a expressão do mRNA do receptor de lactato (Gpcr 81) e de 3 diferentes isoformas de transportadores de lactato (Mct1, 3, 4). Além disso, na mesma cultura celular observamos a elevação do conteúdo intra e extracelular de GH, bem como no aumento da concentração intracelular de Ca++ que explicaria a maior secreção do GH e que quando inibimos os MCTs, seu efeito sobre o aumento do mRNA de Gh não é mais reproduzido. Assim, nosso trabalho mostra diferentes abordagens experimentais que convergem para ações diretas do lactato via transportadores membrânicos sobre o aumento da atividade de somatotrofos, bem como o aumento da atividade do eixo somatotrófico em diferentes níveis do eixo. |