Considerações sobre o dimensionamento de pavimentos utilizando solos lateríticos para rodovias de baixo volume de trafego.

• Ano de defesa: 1995
• Autor(a) principal: Bernucci, Liedi Légi Bariani
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Lateritic soils; Low-volume roads; Pavements; Pavimentação (Dimensionamento); Rodovias; Solos lateríticos
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-07042017-101955/

Este trabalho apresenta diversas considerações a respeito do dimensionamento de pavimentos de baixo custo que utilizam solos lateríticos em sua estrutura. Esses pavimentos são construídos para rodovias de baixo volume de tráfego que, apesar de serem utilizadas por pequeno número de veículos diariamente, podem ser solicitadas por veículos muito pesados, provenientes das regiões agrícolas, usineiras e industriais. A despeito dos solos lateríticos não atenderem as especificações tradicionais e das estruturas serem incompatíveis com as normas de dimensionamento vigentes, as soluções de baixo custo têm mostrado um bom desempenho em rodovias de baixo volume de tráfego. Foram estudadas diversas variáveis intervenientes no projeto do pavimento: a composição do tráfego nessas rodovias; o clima atuante no Estado de São Paulo, responsável por umidades de equilíbrio inferiores aquelas nas quais os solos foram compactados; e as propriedades geotécnicas dos solos lateríticos. Foram enfocadas as características desses solos que auxiliam na sua identificação em campo e em laboratório, e que podem ser exploradas para o bom desempenho dos pavimentos. A partir de ensaios de módulos de resiliência, mostra-se a importância da coesão dos solos lateríticos, responsável por sua estabilidade e comportamento adequado em bases de pavimentos. Finalmente, são verificadas as estruturas de pavimentos de baixo custo com base nos conceitos do método norte-americano de dimensionamento de pavimentos de AASHTO-1986. Os resultados corroboram o uso de estruturas esbeltas, normalmente adotadas no Estado de São Paulo.