Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Schallenmüeller, Christian Jecov |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-26092011-122113/
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Resumo: |
Este texto apresenta dois planos de análise. No primeiro, a idéia será desenvolver uma hipótese segundo a qual a relação entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro nunca havia sido tão proveitosa para a influência do catolicismo no país como entre os anos 1930 e o início da década de 1960, mesmo se comparando com os privilégios católicos à época em que a Igreja se associava ao Império pelo regime do padroado. Esta hipótese visa a desafiar o entendimento usual na literatura sobre o tema, de que a criação da CNBB, em 1952, seria fruto da necessidade da Igreja de se adaptar à sua separação do poder civil. Por isso, ao invés de privilegiar a determinação do contexto político e social sobre a organização institucional do episcopado, uma nova explicação deverá se voltar para as articulações de um grupo de bispos que se constituía como a liderança católica em nível nacional e que visava a requalificar a atuação da Igreja perante o Estado e a sociedade brasileiros. No segundo plano de análise, ao qual será dada uma ênfase maior, a proposta será investigar como esta nova elite viu na colaboração com o Estado desenvolvimentista dos anos 1950 e da primeira metade dos 1960 uma oportunidade de a hierarquia católica brasileira ajudar a definir os destinos da política nacional, o que implicaria, inclusive, um destaque ainda maior da Igreja no cenário sócio-político do país. |