Efeito de diferentes biotécnicas reprodutivas (IA, TE e FIV) no desempenho produtivo e reprodutivo de fêmeas da raça Holandesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viziack, Mariana Pallú
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-23022021-091108/
Resumo: Biotécnicas da reprodução como IA, TE-in vivo e TE-in vitro têm sido aplicadas como estratégias de manejo visando maior produtividade, ganho genético e eficiência reprodutiva na pecuária brasileira e mundial. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das diferentes biotécnicas (IA, TE-in vivo e TE-in vitro) no desempenho reprodutivo de vacas da raça Holandesa em lactação, e avaliar o desempenho reprodutivo e produtivo de sua progênie. O estudo foi conduzido na Fazenda Santa Rita/Agrindus S.A. localizada em Descalvado, SP, Brasil. Foram analisadas as seguintes variáveis em vacas Holandesas lactantes que receberam as três biotecnologias contemporaneamente nos anos de 2013 a 2018: taxa de gestação aos 30 (TG30) e 60 (TG60) dias, taxa de perda gestacional entre 30 e 60 dias (TPG) e taxa de aborto (TA). Além disso, também foram analisadas as variáveis duração da gestação (DG), facilidade de parto (FP) e retenção de anexos fetais (RAF). Na progênie, foram avaliadas as seguintes variáveis: informação genômica (IG), peso ao nascimento (PN) e ao desmame (PD), mortalidade do nascimento ao desmame (MN-D) e idade à primeira cobertura (IP-COB), das bezerras nascidas entre os anos de 2013 a 2018. Ainda, foram avaliadas idade ao primeiro parto (IP-PAR) e a produção de leite total na primeira lactação (PLT-1), das bezerras nascidas entre os anos de 2013 a 2017, e a produção de leite total na segunda lactação (PLT-2), das bezerras nascidas entre os anos de 2013 a 2015. Os dados foram analisados por procedimentos do SAS. Houve interação biotécnica ano para as variáveis TG30 (P<0,0001), TG60 (P<0,0001) e TPG (P=0,03), porém, houve efeito de biotécnica (P=0,01) e de ano (P=0,03) para TA. Houve interação biotécnica ano para DG (P<0,0001). Houve efeito de biotécnica para FP (P<0,0001) e não houve efeito de biotécnica para RAF (P=0,14). Houve interação biotécnica ano para IG (P<0,0001). Não houve interação biotécnica ano (P=0,30), efeito de biotécnica (P=0,62) e de ano (P=0,82) para MN-D. Houve interação biotécnica ano para PN (P=0,01) e PD (P<0,0001). Entretanto, houve apenas efeito de ano para IP-COB (P<0,0001), IP-PAR (P=0,0002) e PLT-1 (P<0,0001). Não houve interação biotécnica ano (P=0,41), efeito de biotécnica (P=0,97) e de ano (P=0,92) para PLT-2. Nas progenitoras, a TE apresentou maior eficiência reprodutiva, com semelhantes perdas gestacionais quando comparada com a IA. Adicionalmente, a TE-in vivo apresentou semelhantes eficiência reprodutiva e perda gestacional do que a TE-in vitro. Na progênie, não houve efeito de biotecnologia na produtividade de fêmeas nascidas de IA, TE-in vivo e TE-in vitro.