Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Takemoto, Emy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-19092016-134317/
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Resumo: |
No Brasil, o consumo de pescado in natura cresce a cada ano e sua ingestão tem sido associada a problemas de saúde, principalmente, surtos de intoxicação alimentar causado pela histamina, podendo representar risco à saúde do consumidor. A histamina pode provocar erupções na pele, náuseas, dor de cabeça, palpitações, vômitos, dores abdominais, distúrbios respiratórios e taquicardia. O Brasil exporta pescado para os principais mercados consumidores e tem enfrentado barreiras comerciais pela exigência de análises de histamina, com a finalidade de assegurar a qualidade do pescado exportado. Assim sendo, foi desenvolvido e validado um método por cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE) para a determinação dos teores de histamina em peixes. O método desenvolvido mostrou ter boa linearidade, seletividade, exatidão e precisão, ser robusto e com os limites de detecção e quantificação determinados de 0,03 µg mL-1 e 0,10 µg mL-1, respectivamente. A metodologia foi aplicada a amostras de pescados (atum e sardinha) in natura e em conservas. Das 12 amostras analisadas de atum in natura somente uma apresentou teor de histamina de 1,07 mg.kg-1, 05 amostras de sardinha in natura apresentaram teores de 26,81, 0,35, 37,25, 9,97 e 0,94 mg kg-1, respectivamente. Nas amostras de atum em conserva, 02 apresentaram teores de 1,30 e 0,13 mg kg-1. Enquanto que, 04 amostras de sardinha em conserva continham teores de histamina de 2,49, 68,96 e 11,66 mg kg-1, e uma das amostras de sardinha em conserva estava com o teor muito acima, cerca de 17 vezes do limite máximo estabelecido pelo MAPA, de 100 mg kg-1 para conservas de sardinha. Essa quantidade de histamina encontrada pode sugerir a ocorrência de uma intoxicação, representando risco à saúde humana. Além disso, foi calculada a incerteza de medição, pois garante uma maior confiabilidade dos resultados analíticos para tomadas de decisões importantes em Vigilância Sanitária e Saúde Pública. |